Geoparque Quarta Colônia

Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO

O Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO é formado por nove municípios da região central do Rio Grande do Sul (Brasil): Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, Restinga Sêca, São João do Polêsine e Silveira Martins. É uma iniciativa do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (Condesus), que contou com apoio e cogestão da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) até 2023, ano da certificação como Geoparque Mundial da UNESCO. Desde 2024, é gerido pelo Condesus. Dentre as características que possibilitaram a cerfiticação mundial, destacam-se a singularidade geológica (pré-requisito indispensável para tal) e os fósseis de dinossauros mais antigos já descobertos no mundo, bem como o interesse da comunidade acadêmica, das administrações municipais e demais instituições locais em contribuir com a população da Quarta Colônia na construção de uma estratégia de desenvolvimento endógeno regional.

 

Nosso Geoparque tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento no território da Quarta Colônia, por meio de novas alternativas para a economia regional, de forma sustentável, por meio da conservação do patrimônio natural e cultural, da educação para o meio ambiente, incentivo à geração de renda através de iniciativas públicas, privadas ou mistas, bem como do turismo regional. 

 

 

Os nove municípios que compõem a Quarta Colônia, apresentam uma condição ímpar dentro do Brasil para a criação de um Geoparque. Isso se dá pela beleza natural das suas paisagens, da abundância de água de seus rios e de suas cascatas, da raridade dos fósseis ali encontrados - que testemunham as mudanças ambientais do planeta nos últimos 250 milhões de anos - e pela cultura preservada dos seus imigrantes. Esses conjuntos de características, se bem articuladas, podem permitir que essas comunidades possam deixar, às próximas gerações deste planeta, um futuro em que a qualidade de vida esteja em sintonia com a conservação da sua cultura e com a sua herança geopatrimonial.

 

Desde 2018 algumas iniciativas já ocorreram na UFSM e nos territórios para a efetivação desse projeto. Foram realizadas reuniões ampliadas internas e outras específicas com os gestores municipais da Quarta Colônia (Condesus). Já em 2019, com o intuito de dar prosseguimento ao projeto e estreitar parcerias junto aos municípios, 14 (quatorze) projetos de extensão iniciaram as suas atividades nas áreas que integram os futuros geoparques e em 2020 e início de 2021 esse número cresceu para 32 (trinta e dois) projetos de extensão, abrangendo mais áreas de atuação desde o teatro e outras artes, até a culinária e gastronomia, línguas, história, arqueologia, paleontologia, bem como a geologia e biodiversidade destes locais. 

Em 2020 também foi assinada e enviada a Carta de Intenções para a UNESCO, e em 2021 foi enviado à UNESCO o Dossiê de candidatura do Geoparque Quarta Colônia. Este dossiê foi elaborado no transcorrer do ano de 2021, por uma extensa e dedicada equipe formada por profissionais de diferentes setores e áreas da Universidade Federal de Santa Maria, dos municípios integrantes da Quarta Colônia, em parceria com o CONDESUS e com as comunidades. Em 2022, foi recebida a visita técnica de avaliadores designados pela UNESCO, como parte do processo de avaliação para a certificação do território. No dia 24 de maio do ano seguinte, finalmente, a certificação foi concedida pela UNESCO, culminando na cerimônia em Marrakesh, no Marrocos, que contou com a presença de uma comissão da Quarta Colônia composta pelos nove prefeitos e representantes da UFSM que faziam parte da cogestão do Geoparque.

 

Para outras informações, acesse:

Site do CONDESUS Quarta Colônia: condesusquartacolonia.com.br

 

ESTRUTURA DE GESTÃO DO GEOPARQUE 

A gestão do Geoparque Quarta Colônia está vinculada diretamente ao Consórcio para o Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia – CONDESUS.  Em 2020, o Comitê Gestor e as três Comissões do Geoparque foram instituídos e inseridos no estatuto do CONDESUS, passando a fazer parte do quadro de gestão do território, de forma a garantir a participação da sociedade civil e da UFSM - que impulsiona a implantação do geoparque.

A partir de 2024, as três Comissões foram unificadas, de forma a manter as três áreas de atuação fundamentais ao Geoparque, com o objetivo de dinamizar as reuniões e a atuação da mesma. Da mesma forma, foi criado o cargo de Coordenador do Comitê Científico, visando integrar um representante dos pesquisadores e professores da região ao Comitê Gestor, de modo a agregar o conhecimento técnico-científico de diversas áreas e competências ao processo de gestão e tomada de conhecimento do Geoparque.

 

 

 

 


 

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